Emanuel Souza

  "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" Salmos 51.5   É triste vermos nos noticiários crianças morrendo todos os dias, criancinhas, que nunca chegarão a fase adulta da vida e nunca descobrirão diversas coisas que Deus decretou que descobríssemos ao longo da vida, pois, lamentavelmente, tiveram sua vida ceifada pela morte. Existe muitas crianças que morrem na idade de inocência quando elas ainda não conseguem discernir entre o bem e mal. Á vista disso, alguns estudiosos defendem que os que morrem na inocência são eleitos, pois Deus não os deixou experimentar o pecado, enquanto outros defendem que apenas os filhos dos crentes que morrem são salvos. As escrituras não são claras a essa questão, mas pretendo estudar esse assunto a luz do que as escrituras falam sobre isso.  Em primeiro lugar, quero enfatizar a justiça de Deus. Ninguém pode dizer que Deus é injusto por mandar uma criança, um deficiente, ou alguém que nunca ouviu o evangelho para

 "Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes, de muitas maneiras aos nossos antepassados, mas nestes últimos tempos ele nos falou por meio de seu filho. Foi ele quem Deus escolheu para possuir todas as coisas e foi por meio dele que Deus criou o universo" Hb 1.1-2  Desde o século passado tem sido dado sobremodo ênfase aos dons, especialmente de línguas (Como já tratei aqui no blog) e profecias (Como tentarei trazer hoje). É comum pessoas nos dias de hoje darem tanta ênfase em profecias que acabam esquecendo da bíblia. Já ouvi incansável vezes "estou passando por um problema vou na casa do vaso ali, ele tem uma palavra para mim." Ainda que a bíblia seja única regra de fé deles, naquele momento, elas deixam de ser, e dão espaço a uma nova revelação dita "Melhor". Há inúmeras experiencias pessoais, que tornam até difícil tratar dessa questão, porém, apesar de nossas experiencias, devemos dar ouvidos a Bíblia. A bíblia deve ditar nossas e

  Muitos cristãos tem dúvidas a respeito do estado intermediário, o que acontece com nosso corpo e alma depois que morremos, será que vamos diretos para o céu (ou inferno)? Para uma espécie de paraíso? Ou, nossa alma entra em um sono? Muitas ideias tem sido levantadas como o purgatório ou o sono da alma, tais ideias são inconcebíveis. Pessoas tendem a acreditar que há um lugar chamado purgatório, onde a alma do cristão é purificada do pecado, até que ele seja aceito no céu. De acordo com essa concepção, os sofrimentos da alma no purgatório são dados para substituir o castigo pelos pecados. Além de não encontrarmos na bíblia qualquer passagem que dê base a essa doutrina, vemos que a bíblia opõe-se a ela. Em Rm 8 vemos que "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo", tal doutrina anti-bíblica, faz da obra de Cristo ineficaz, se Cristo morreu pelos meus pecados, por que ainda devo pagar por eles no purgatório? Tratam a morte de Cristo como imperfeita e insuficiente

 " Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Timóteo 2:10   A corrente soteriológica Calvinista, afirma com bastante veemência que a graça de Deus é irresistível e que, antes da fundação do mundo, Deus já escolheu os que iam ser salvos, e esses serão salvos de uma maneira ou de outra. Deste modo muitos costumam indagar, dizendo "Se Deus é soberano e escolheu os que iriam ser salvos, por que eu preciso evangelizar, já que estes, de qualquer maneira, virão a Cristo?" Seria, porém, tal indagação honesta para com o calvinismo? Os oponentes dessa doutrinam os acusam de evangelizarem sem razão, já que, mesmo que não evangelizassem, os eleitos teriam que vir. Isso é desonestidade com a doutrina bíblica, e como os calvinistas que, em toda historia, foram os que mais contribuíram para evangelização.  Antes de começar a expor minha argumentação, quero trazer uma pequena defesa da

  "Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro" Êxodo 20.9-10  Há inúmeros motivos pelos quais Deus quer que guardemos o seu santo dia, de modo, que, poderia passar o dia todo escrevendo e esses motivos não iriam acabar. Lendo e se aprofundando nas escrituras está explicito que Deus sempre determinou um dia para que seu povo o guardasse para descanso e adoração. Infelizmente muitos queixam-se a saber de tal descanso e não querem guardar o dia para Deus. O dia do Senhor é uma benção dada aos crentes do antigo e novo testamento, e que devemos observa-lo com integridade. Já escrevi um artigo (Vocês o acharão no blog) sobre o dia do Senhor, este intitulado: "Dia do Senhor, Sábado ou Domingo?", agora, porém, quero salientar os motivos pelos quais Deus

  "Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim, de modo algum o lançarei fora" João 6.37       É comum para os crentes, principalmente de nossa época, andarem temerosos quanto a sua salvação. É constantemente pregado que um crente pode perder a salvação, que o seu nome pode ser riscado do livro da vida e coisas dessa natureza. Nossos olhos, contudo, devem estar fitos nas escrituras sagradas, e elas não ensinam a ideia arminiana de que o crente pode cair do seu estado de graça, pelo contrario, as escrituras, em seu todo, nos mostram que uma vez salvo, salvo para sempre " tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus " (Fp 1.6). A vontade do pai é que nenhum crente se perca (Jo 6.39) e ninguém pode arrebata-los das mãos do seu pai (Jo 10.29) O ensino da perca de salvação constitui em um grande equivoco das sagradas escrituras, em toda bíblia veremos passagens que confirmam a doutrina bíblica da

    " falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor," Ef 5.19   Deus sempre se preocupou com o tipo de louvor prestado pelo seu povo, o louvor a Deus, não pode ser feito a partir de ideias irracionais a respeito dele, fruto da própria imaginação humana, como vemos na maioria das músicas gospel hoje em dia. Pela preocupação de Deus, que o povo lhe prestasse um louvor real e verdadeiro que engrandecesse o seu nome, Deus deu aos nossos pais um hinário, inspirado pelo próprio espírito santo, para que o seu povo o louvasse verdadeiramente. O louvor ao Senhor não pode fugir de sua grandeza, não pode diminui-lo ou brincar com o seu santo nome, o louvor a Deus deve ser bíblico, afirmando a infinda grandeza de Deus, e seu mais diversos atributos, como vemos nos louvores dos Salmos. Deus não recebe um louvor anti-bíblico, com imaginações infantis acerca dele, tais músicas devem ser anátema. Muitos dizem que Deus não se preocup

  "E creram todos os que haviam sido predestinados para a vida eterna" Atos 13.48  A coisa mais comum nas igrejas evangélicas, especialmente as do século XXI, é o apelo evangelístico. Quase sempre o pastor prega determinada mensagem e depois disso vem o longo apelo. Nesse momento o pregador implora para que as pessoas venham a frente, o tecladista toca uma música emocional de fundo, e faz-se grande pressão piscológica.  O apelo evangelístico é inexistente nas escrituras e na historia da igreja. Grandes evangelistas como Jonathan Edwards, George Withefield, John Wesley, não faziam apelos, eles nem sabiam o que era isso, contudo suas pregações eram bem-sucedidas. Eles convidavam as pessoas a vir a Cristo por meio da fé e do arrependimento, e não á vir a plataforma. Eles confiavam unica e exclusivamente na obra do Espírito Santo. Foi no século XIX, que um pregador muito popular (Com algumas ideias heréticas, inclusive) chamado Charles Finney que popularizou essa ideia que e

  "Cria em mim um coração puro, Ó Deus, e renova em mim um espírito inabalável" Salmos 51.10   O ano novo trás para nós novas oportunidades, coisas que talvez tenhamos relaxado em 2016, podemos, com a ajuda de Deus, melhorar. Queria trazer resoluções para esse ano crescermos ainda mais, a bíblia nos dá diversas tarefas, devemos atentar para esse ano cumprirmos as ordens que Deus nos dá. O tempo não espera, nem é tardio, devemos, pois estar em constante vigilância, para não servirmos a Deus relaxadamente em 2017, se for pra assim fazer, melhor nem servi-lo. Tá aí algumas resoluções que devemos atentar nesse novo ano que Deus nos concede, que, sua ajuda, façamos tudo aquilo ele nos manda. 1. Sejamos mais santos esse ano. Sem santificação ninguém verá a Deus Hb 12. A santidade é uma ordem do Senhor, uma fé sem santidade não é muito melhor do que a fé dos demônios. Deus ordena que sejamos santos, assim como ele é santo. Alguém que foi alcançado pela graça da justificação c